sábado, 28 de maio de 2011

O antagonismo dos blocos

A disputa entre os EUA e a URSS que pretendiam lutar pela expansão da sua área de influência e pelo triunfo da sua ideologia política (EUA pelo capitalismo liberal e URSS pelo socialismo) levou cada uma das superpotências a construir um forte bloco político, militar e económico com os seus aliados, de modo a poder enfrentar o adversário. Durante décadas o mundo iria ficar admirado pela oposição destas superpotências. Entrou-se na era do mundo bipolar.
Passaram a haver dois blocos: o bloco ocidental e o bloco de leste.
O bloco ocidental era liderado pelos EUA e o bloco de leste era chefiado pela URSS.
Em 1947 foi marcado o da política de blocos.
Na França, na Itália e na Grécia crescia a influência dos partidos comunistas devido às dificuldades do após-guerra.
Alarmado o presidente Truman proclamou a necessidade de a América conter o avanço comunista em todas as frentes (política de contenção) quer através de intervenções militares quer de ajuda económica.
Esta chamada levou aos países europeus a proporem um chamado de Plano Marshall, destinado a promover a recuperação económica e estabilidade política. Este plano que apenas foi aceite pelos países da Europa ocidental, permitiu a sua reconstrução. Na medida em que aumentava o poder de compra dos europeus, contribuiu também para beneficiar o próprio comércio americano. Marcou sobretudo o primeiro passo na consolidação do bloco ocidental.
Em 1949, em resposta ao plano Marshall, a União Soviética instituiu o Comecon, a fim de incentivar a cooperação económica com os novos Estados comunistas. Consolidava-se assim o bloco de Leste, liderado pela URSS.
O bloco de Leste ocupava a China, grande parte de Ásia e o Leste da Europa.
O bloco ocidental era ocupado por todo o continente americano, pela Austrália, Japão e parte ocidental da Europa.

Sem comentários:

Enviar um comentário